
Estou acostumada com grandes desafios! Sou pianista e bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, sempre tive uma expectativa entre eu, o palco e o público. Tive que lidar com aplausos e tombos, dor da sapatilha de ponta, nos dedos…
Sinto que tem uma simetria entre as dores do palco e a dor que sinto agora. No meu caso tudo isso me preparou.
Eu fiquei triste, mas a disciplina me ajudou a me curar.
A minha quimioterapia são meus netos.